O impacto na saúde mental pode acontecer desde o momento do diagnóstico positivo. O medo da morte, por exemplo, pode levar à depressão e ao isolamento. Esses momentos merecem receber atenção especial, pois afetam não só o emocional e psicológico do paciente como também seu sistema imunológico.
Distúrbios de comportamento, como depressão, agitação, dependência e abuso de álcool, drogas e tabaco, entre outros, são frequentes em soropositivos. Pode não parecer, mas o diagnóstico precoce é fundamental para oferecer maior qualidade de vida, pois permite o acompanhamento da doença antes de surgirem os sintomas.
A falta de concentração, atenção e memória fraca, chamados distúrbios cognitivos, também podem estar associadas ao HIV e têm evolução bem variada. É importante estar sempre atento às mudanças do corpo e relatar aos médicos caso alguns desses sintomas apareça. Essas questões psicológicas ou psiquiátricas são normalmente tratadas pelas equipes multidisciplinares dos Serviços de Assistência Especializada (SAE), quando contam com profissionais de saúde mental. No caso de transtornos mais graves, é recomendado o encaminhamento para os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).